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A Lua de Papel


Em menos de uma década, o comissário Salvo Montalbano conquistou seu lugar na galeria dos ilustres detetives da literatura policial, ao lado de Sam Spade, Phillippe Marlowe, Lew Archer e Inspetor Maigret. Seu criador, o italiano Andrea Camilleri, fez questão de criar um policial diferente, avesso às armas, culto, dono de gostos refinados, apesar do jeitão siciliano de ser, que Montalbano exerce com todo charme e perspicácia.
Agora, Montalbano está de volta na série Noir europeu, da Coleção Negra, dedicada aos mestres do Velho Mundo. Desta vez, esse irresistível inspetor siciliano reavalia sua vida, e dialoga com a velhice incipiente, ao mesmo tempo que precisa elucidar um brutal assassinato. Camilleri, verdadeiro fenômeno literário da Itália — suas histórias de Montalbano sempre freqüentam as listas de mais vendidos —, cria, em A LUA DE PAPEL, uma trama envolta em mistério e crises existenciais.
Angelo Pardo é encontrado morto em casa, nos arredores de Vigàta. Todos os indícios apontam para um crime passional, resultado de sua conturbada relação com duas mulheres de comportamento completamente opostos. Michela Pardo é a enigmática irmã de Angelo, que parece usar uma máscara sobre a personalidade obscura. Ela nunca nutriu simpatia por Elena Sclafani, jovem amante do irmão e casada com um homem mais velho.
Mas quem foi Angelo Pardo? Representante de laboratório farmacêutico? Irmão atencioso? Amante apaixonado? À medida que a investigação avança, Montalbano desconfia que o crime esteja ligado à trajetória profissional do ex-médico Angelo, envolvido no tráfico de remédios, em um esquema que atinge o alto escalão da política local.





Last modified Saturday, December, 10, 2016